terça-feira, 27 de setembro de 2011

Prevenção na 37ª Romaria de Nossa Senhora Conquistadora














“Com Maria Aprender a rezar a Palavra de Vida”, tema que levou fiéis às ruas da cidade de Bagé para a 37ª Romaria de Nossa Senhora Conquistadora.

A ensolarada manhã de Domingo, 25 de setembro, reuniu aproximadamente 10 mil fiéis na cidade de Bagé, fronteira com Rio Grande do Sul. Os fiéis saíram da Catedral São Sebastião, acompanhados da imagem de Nossa Senhora Conquistadora, até o Santuário onde foram recebidos pelos bispos Dom Gílio Felício e Dom José Mario, juntamente com diversos sacerdotes da região.

O evento contou com a participação de diversas dioceses do Estado, como: Pelotas, Rio Grande, Guaíba, Representantes das cidades Uruguaias - Melo e Taquarembó, além da presença da Pastoral da Aids e Casa Fonte Colombo lembrados na Missa da Benção da Saúde pelo Padre Elautério Júnior, reitor do Santuário.

Na oportunidade foi colocado um Stand com materiais informativos da Casa Fonte Colombo e a Pastoral da Aids. Frei Eduardo pode conversar com os Romeiros sobre HIV, Aids e DST, além de divulgar a Campanha de incentivo ao diagnóstico precoce.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

"TUA PALAVRA DÁ SABEDORIA AOS SIMPES."


“É como a chuva que lava e como o fogo que abrasa... Tua Palavra é assim: não passa por mim sem deixar um sinal.” Este refrão que cantamos frenquentamente expressa uma experiência, um desejo e uma promessa. Para que seja assim é necessário um exercício prolongado, uma atenção concentrada, uma sensibilidade afinada e uma permanente revisão de vida. A Igreja do Brasil nos ajuda neste propósito oferecendo um mês inteiro de para despertar nosso gosto pela Palavra de Deus e nossa atenção a um Deus que dialoga conosco. Sem os exageros patrióticos da Semana da Pátria e o romantismo às vezes ingênuo da Semana Farroupilha, entramos primavera adentro atentos à Palavra viva de Deus. Todos os domingos Deus tem um encontro marcado conosco. E, como nos recorda o salmista, sua Palavra torna sábias as pessoas simples (cf. Sl 119/118,130).
“Mostra-me, Senhor, os teus caminhos...”
No horizonte das relações humanas, dar atenção à palavra significa valorizar a pessoa que fala. Mais importante que a palavra e o conteúdo, é sempre a pessoa que fala. Assim também em relação à Palavra de Deus! A atenção à Palavra de Deus está a serviço da nossa relação com Deus. Quando separamos a Palavra e Deus corremos o risco de reduzi-la a um discurso vazio, frio e estéril. E então a Palavra que era viva pode se tornar doutrina pesada e letra que mata.
O Concílio Vaticano II nos ensina que Deus sempre fala depois de ouvir, e o faz dialogando, como amigo que se entretém conosco e nos convida a participar da sua intimidade. Como nos encontros entre amigos/as, sua Palavra não é prioritariamente discurso, doutrina ou ordem, mas diálogo interpessoal sobre coisas importantes e decisivas que interessam e mexem com a vida de ambos. Com frequência, o próprio encontro é mais importante que a palavra.
A Palavra de Deus não é uma palavra a mais no meio ou acima das palavras humanas: é a percepção do sentido absoluto e transcendente das palavras e acontecimentos humanos. Deus diz sua palavra mediante as palavras e ações dos homens e mulheres na história. A Palavra consignada no texto bíblico atua como despertador que nos acorda para escutar a Palavra de Deus escrita na vida e para seguir sua orientação. Bíblia e vida estão unidas de forma indissociável.
“Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha!”
A palavra dialogal é sempre uma proposta que espera resposta. É um convite que espera ressonância. Mesmo quando se apresenta como uma ordem, a palavra conta com a livre decisão do interlocutor. Uma palavra imperativa, que vem de cima e sabe somente dar ordens, que não se interessa com a resposta, que desconhece os tempos indicativo e subjuntivo, tem jeito de imposição, infantiliza e não constrói pessoas livres.
Jesus Cristo, a Palavra de Deus feita carne e história, é em si mesmo e em tudo o que diz e faz, convite e apelo que traz a força daquele que a pronuncia. Este convite tem autoridade e mobiliza porque vem de Alguém que se faz um de nós, se torna igual a nós em tudo, assume e pronuncia a palavra do simples ser humano, com seus sonhos e necessidades. “Vai trabalhar hoje na minha vinha...” Jesus é palavra que convoca à ação, a assumir nossa responsabilidade no mundo e na história.
“Sim, Senhor, eu vou!”
Às vezes pressupomos muito rapidamente que nossa resposta à Palavra de Deus é positivamente inequívoca. Quem poderia duvidar disso se ainda no colo da mãe fomos batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo? Afinal, frequentamos a catequese, fizemos a primeira comunhão solene e recebemos a unção crismal... E iniciamos sempre cada dia pedindo que o Senhor abra nossos lábios para que nossa boca proclame seu louvor...
Mas isso pode ser apenas aparência e formalidade. A crítica de Jesus aos fariseus, sacerdotes e doutores da lei é paradigmática e nos coloca de sobreaviso. Aqueles que se sentem orgulhosamente os primeiros ouvintes e praticantes exemplares da Palavra de Deus na verdade são como filhos que dizem sim à ordem do pai, mas se recusam a fazer o que ele pede. É uma séria advertência dirigida a nós. Em que medida também nós aderimos a Deus apenas da boca para fora?
Creio que nós não estamos livres dessa tentação. Corremos o risco de ficar na superfície, na aparência. Não faltam homens e mulheres de Igreja, leigos/as e consagrados/as que estudam cientificamente a Palavra de Deus, conhecem o contexto e o texto, o gênero literário e as teorias literárias, mas não conseguem passar do cérebro ao coração e às mãos. Lavam as mãos e se desculpam diante da urgência de cuidar da vida dos irmãos e irmãs. Dizemos sim com a boca e não com a vida.
“Mas depois arrependeu-se, e foi...”
E há pessoas que dizem não à Palavra de Deus, mas só aparentemente. Alguns não frequentam muito assiduamente as celebrações nem consideram relevantes as muitas palavras do ensino da Igreja. Outros se opõem abertamente à Igreja e às religiões. Muitos amargam experiências de pobreza, marginalização e exclusão. Alguns até tiveram um percurso existencial tumultuado, com matrimônios desfeitos, vida familiar arruinada e várias tentativas de recomeço.
Uma parte consideravel dessa gente que diz a Deus um não aparente, pois se empenha de corpo e alma na tarefa de humanizar o que lhes sobra de vida e de evitar que o mundo se corrompa ainda mais. Começam pelo terreno da própria vida e do círculo de pessoas que se congregam na família. Militam em associações, movimentos, sindicatos e partidos não isentos de contradições, mas orientados ao bem comum. O não inicial e público deles se revela um sim prático e anônimo.
Mas outras tantas pessoas sequer conseguem crer em si mesmas e nas possibilidades de mudança. Não se consideram merecedoras de absolutamente nada e parecem ser uma negação absoluta de tudo o que possa ser bom e desejável. São como as prostitutas e os publicanos do tempo de Jesus. A elas é o próprio Deus que diz um sim claro e retumbante: sim à sua dignidade, sim à sua inclusão, sim ao seu desejo de uma vida mínima. Essas pessoas são acolhidas na primeira classe do Reino!
“Humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte...”
Jesus Cristo é o sim de Deus às aspirações profundas da humanidade, especialmente das diversas categorias de oprimidos. Nele Deus se faz avalista dos sonhos de dignidade, igualdade e liberdade que nos habitam. Ele responde positivamente ao convite para trabalhar na vinha de Deus, para cuidar das ovelhas perdidas de todos os tempos e lugares. Seu sim não foi apenas da boca pra fora e nem uma resposta provisória e estratégica.
Jesus é também um sim a Deus. Seu sim ao Pai se expressa, tanto quanto no cuidar das pessoas e transformar as estruturas mentais, religiosas e políticas, no esvaziamento de toda superioridade prepotente, na eliminação de todo distanciamente prudente, no movimento de fazer-se próximo e ocupar um lugar ao lado dos últimos. Seu sim se mostra na identificação com todos os seres que morrem, mas especialmente com os que são torturados e condenados à morte violenta.
“Tenham em vós o mesmo sentir e pensar que havia no Cristo Jesus.”
O sim de Jesus e o esvaziamento ao qual este sim conduz não são uma ascese vazia que despreza a vida, mas um movimento de aproximação daquilo que é humano, de amor ativo e solidário, de verdadeira humanização. Paulo nos convida a assumir a postura de Jesus, a cultivar seu dinamismo, seus sentimentos. Ele nos ajuda a fim de que nosso sim à vida e aos irmãos que se mantenha no tempo. Ele abre um caminho no qual os pobres são tratados conforme o direito e os pecadores têm vez.
Deus pai e mãe, através do teu filho e nosso irmão Jesus continuas dirigindo-nos tua palavra-convocação. Às vezes esta palavra-convite nos desconcerta. Teu filho parece exagerar quando afirma que as pessoas tratadas como pecadoras precedem as ‘pessoas de bem’ no teu Reino. Isso não nos parece justo. Que Ezequiel nos ensine que os errados somos nós, e não tu. Que São Vicente de Paulo e São Jerônimo, cuja memória celebramos nesses dias, nos convençam de que este é um caminho possível, pois eles o percorreram. Que eles intercedam por nós e por toda a Igreja. Assim seja!
Pe. Itacir Brassiani msf

sábado, 17 de setembro de 2011




Explicação sobre a Logomarca do Ano Clariano Segundo o autor:
Santa Clara está em uma atitude de Contemplação, de leveza e alegria,seu corpo esta em forma de TAU,a marca dos eleitos e que Francisco de Assis toma como seu sinal predileto.


A Eucaristia está no coração de Clara, representando assim a centralidade do Cristo Pobre em sua vida.


A Igrejinha de São Damião recorda sua vida na clausura, a Clara de ontem.

A lâmpada acessa, a vida precisa de luz do mundo, a Clara de hoje.

O Globo, lembra a dimensão de sua espiritualidade espalhada no mundo inteiro, com único objetivo, a unidade da pessoa humana, da Ordem, da Igreja e do Mundo.

Os pássaros, recordam a liberdade sonhada e vivida por Francisco e Clara.


No hábito alguns traços da simplicidade, e da pobreza vivida por Clara, como conseqüência de sua identificação com o Cristo pobre.


No mapa se destaca a América uma vez que o evento.