quinta-feira, 23 de julho de 2009

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Curso de Especialização em Franciscanismo

Iniciou nesta Segunda-feira, 20 de julho, com a participação de trinta e cinco estudantes povenientes de diversos estados do Brasil, o Curso de Especialização em Franciscanismo na Escola Superior de Teologia e Espiritualidade franciscana. Uma Celebração Eucaristica presidida pelo Frei João Inacio Muller, Provincial dos Frades Menores do Rio Grande do Sul e Frei Alvaro Morés, Provincial dos Frades Menores Capuchinhos do Rio Grande do Sul e acompanhada por Provinciais de diversas Congregações franciscanas e um número significativo de religisos e religisas marcou a abertura do curso.











quinta-feira, 16 de julho de 2009

4ª Romaria da Floresta

22 a 25 de julho de 2009

Povo organizado: Direitos conquistados

De Anapu até Lote 55 no PDS Esperança
Irmã Dorothy Stang: uma vida profética
“Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.

Falar de Irmã Dorothy Santg, é sempre um momento para se recordar seu amor e sua dedicação profunda ao projeto de Deus, nas pegadas do Mestre Jesus, tendo como referência: os pobres e as famílias do povo amazônico de Anapu. Mulher consagrada, mística, evangélica e audaciosa, são essas características e outras que fazem de seu itinerário, uma vida profética. Ela testemunhava um amor imenso pela vida, dom de Deus Criador, que nos deu de presente a natureza e tudo o que dela contém para nossa realização humana, e sustentabilidade. Assim, desse modo, sabia fazer uma ligação profunda e contemplativa, que unia fé, vida e espiritualidade. Esse testemunho de vida se contemplou no cuidado e na defesa da vida ameaçada. Em sua trajetória, esse foi o seu grande compromisso, de lutar pela vida da Amazônia e, sobretudo os povos que lá vivem que não tem condições de viver e trabalhar nela e cultivar uma vida digna.

Segundo o que se conhece sobre sua vida, Ir. Dorothy Stang foi uma mulher sempre presente nas lutas pelas causas sociais. Ela não se preocupava com os riscos que correria, ou seja, não a deixava se abater pelas ameaças que já vinha encontrando na sua missão, no objetivo de defender a causa do povo, através da preservação da floresta e da terra. Seu sonho era construir um projeto em que o povo pudesse sobreviver, na dinâmica de preservar em vez de devastar, que se assegurou num projeto solidário: PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável). Conhecida como mulher batalhadora senhora de fala mansa, convicções firmes e inesgotável energia, Dorothy Santg caminha cada vez mais na entrega total de sua vida, confiante e alimentada pela Palavra de Deus, configura-se ao mistério pascal de Cristo, no dia 12 de fevereiro de 2005 em Anapu / PA, calaram a voz profética da Amazônia, assassinando-a brutalmente, nossos olhos choraram profundamente a eterna saudade de sua presença alegre e audaz, e a falta de justiça pelos culpados dessa morte tão cruel. Mas o que há de importante, é que ainda hoje não calaram nossas vozes e nem o clamor de nossos corações por mais justiça e igualdade para todos. Esse foi o sonho de Dorothy, certamente, também é o sonho de todos/as nós, que nos unimos ao grito de muitas famílias indefesas marcadas pela realidade absurda do latifúndio, da violência e da falta de impunidade diante destas causas. Portanto, todos/as nós que levantamos a bandeira de luta de Ir. Dorothy. Devemos continuar semeando a esperança que se há de transformar outras mentes para que se haja uma consciência ativa, de não pararmos de sonhar sonhos possíveis...

Essa romaria é um marco concreto na iniciativa de não nos desanimarmos frente a toda essa situação de morte. Mas é preciso, continuar buscando, lutando e gerando vida, sonhando um novo amanhecer que é possível se realizar. Como diz Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida, e vida em plenitude” (Jo. 10,10) Nesta Romaria, queremos mostrar que quando estamos organizados, juntamente com a força do povo, nós seremos capazes de avançar na realização do sonho de ter terra, pão e lar para todos. Enfim, a figura dessa venerável mulher é um espelho, que faz com que olhamos para dentro de nós, buscando nos inserir cada dia no mundo em que vivemos sem deixar de viver concretamente o projeto de Jesus, a dedicação e a promoção em favor da vida, e da vida do ser humano.
Irmã Dorothy vive, vive! Sempre, viverá!
Ir. Francilene Cavalcante, ICMR.
Belém, PA, 15 de Julho de 2009.

Nossa Senhora do Carmo(16 de Julho)

Ao olharmos para a história da Igreja encontramos uma linda página marcada pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor a Virgem Mãe de Deus; é a história da Ordem dos Carmelitas, da qual testemunha o cardeal Piazza: "O Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual". Carmelo (em hebraico, "carmo" significa vinha; e "elo" significa senhor; portanto, "Vinha do Senhor"): este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi pré-figurada pelo primeiro numa pequena nuvem (cf I Rs 18,20-45). Estes profetas foram "participantes" da obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos; chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock como seu superior geral; este por sua vez estava no dia 16 de julho intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um escapulário na mão e disse-lhe: "Recebe, meu filho, este escapulário da tua ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno". Vários Papas promoveram o uso do escapulário e Pio XII chegou a escrever: "Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo - e ainda - escapulário não é 'carta-branca' para pecar; é uma 'lembrança' para viver de maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte". Neste dia de Nossa Senhora do Carmo, não há como não falar da história dos Carmelitas e do Escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa Mãe.
Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Freis visitam Abrigo Bom Jesus

Nesta quarta-feira, 8 de julho, Freis Eduardo Paziantto e Marcelo Monti Bica estiveram no Abrigo Bom Jesus que tem capacidade para 70 pessoas, para falar sobre o trabalho de prevenção, assistência, reinserção social e reestruturação dos laços familiares realizados pelos voluntários na Casa Fonte Colombo. Participaram deste encontro 35 albergados, entre eles famílias com crianças. Os participantes tinham a curiosidade de saber quem poderia participar, como, qual o melhor dia e quais atividades da instituição. A Casa Fonte Colombo tem um carinho muito especial com as pessoas em situação de rua que vivem com HIV, pois sua vulnerabilidade é ainda maior comparada com outros que tem moradia garantida. Esta parceria com o Abrigo Bom Jesus teve início em 2002 quando os freis estiveram, pela primeira vez, no abrigo para conversar sobre a casa.








quarta-feira, 8 de julho de 2009

Inserção: um novo jeito de ser vida religiosa, á serviço da vida
“Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo concederá” (Jo. 15,16)
Com esse tema, partindo da bonita experiência de Carpina, PE, em abril deste ano, onde o seminário Nacional da Vida Religiosa Inserida foi o novo pentecostes para as nossas vidas como consagrados/as, o re-lançar na missão de anunciar e se comprometer com o projeto de Jesus: os pobres e excluídos,fomos interpelados/as a retomar nossa caminhada na esperança de construir o novo que nos faz repensar o sonho de Deus: paz e justiça para todos/as. Essa iniciativa nos convoca a retomarmos o amor apaixonado por Jesus e pelo seu Reino, tendo como ponto de partida, a vida dos pobres e de todos aqueles/as que compõem a massa excludente de nossa sociedade.
Em primeiro lugar, para nos comprometermos com os pobres é preciso olhar o carisma fundante de nossas ordens e congregações, a partir dos fundadores/as, que impelido/as pelo Espírito de Deus, tiveram o Evangelho como fonte e a inspiração para suas vidas. Vislumbrados/as em Jesus Cristo, deixaram-se amar, seduzir-se pela Palavra em meios aos desafios do seu tempo. Hoje temos que olhar a nossa vida, e perceber a que ponto estamos chegando, ou se ainda, vivemos no comodismo e no medo de sairmos de nós mesmos/as para darmos uma resposta mais coerente, sendo testemunhas proféticas de uma vida religiosa alegre e incansável de fazer o bem por amor ao Reino. É nessa certeza que certamente estará a nossa recompensa, como diz, (Mt. 5, 12,) “Bem aventurados sois vós quando forem perseguidos e disserem todo mal contra vós por causa do Reino de Deus, alegrai-vos, pois será grande a recompensa de vocês nos céus”. Portanto, é necessário que a cada dia nos alimentemos dessa palavra, o próprio evangelho encarnado, traduzindo se na mística do ser que cuida e defende a vida ameaçada. A Palavra de Deus nos fala: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho. (Salmos 119:105),”
A mística se configura na entrega constante do coração que se confia no amor misericordioso de Deus, dele busca forças para descermos na periferia, nos centros urbanos, nas inúmeras desigualdades e situações sociais e entre outras: desemprego, violência contra mulheres, crianças e idosos, realidades essas que afligem nosso povo. Em síntese não basta só falarmos de inserção, é importante e imprescindível a nossa presença concreta no qual o nosso modo de fazer dará consistência e profundidade o nosso ser, isto é, nos faz aproximar-se a cada momento da proposta de Jesus, e assim cotidianamente seremos capazes de viver a inserção como um projeto de vida que não podemos deixar de darmos prioridade em nossa vida religiosa consagrada.

Ir. Francilene Cavalcante, ICMR – Ananindeua PA. 08/07/2009

domingo, 5 de julho de 2009

Santa Maria Goretti(06 de Julho)

A Igreja, neste dia, celebra a virgem e mártir que encantou e continua enriquecendo os cristãos com seu testemunho de "sim" a Deus e "não" ao pecado. Nascida em Corinaldo, centro da Itália, era de família pobre, numerosa e camponesa, mas muito temente a Deus. Com a morte do pai, Maria Goretti, com os seus, foram morar num local perto de Roma, sob o mesmo teto de uma família composta por um pai viúvo e dois filhos, sendo um deles Alexandre. Aconteceu que este jovem por várias vezes tentou seduzir Goretti, que ficava em casa para cuidar dos irmãozinhos. E por ser uma menina temente a Deus, sua resposta era cheia de maturidade: "Não, não, Deus não quer; é pecado!" Santa Maria Goretti, certa vez, estava em casa e em Deus, por isso quando o jovem, que era de maior estatura e idade, tentou novamente seduzi-la, Goretti resistiu com mais um grande não. A resposta de Alexandre foram 14 facadas, enquanto da parte de Goretti, percebemos a santidade, na confidência à sua mãe: "Sim, perdôo... Lá no céu, rogarei para que ele se arrependa... quero que ele esteja junto comigo na glória eterna". O martírio desta adolescente, de apenas 12 anos, foi a causa da conversão do jovem assassino, que depois de sair da cadeia esteve com as 400 mil pessoas, na praça de São Pedro na ocasião da canonização desta santa, e ao lado da mãe dela, que o perdoou também. Santa Maria Goretti manteve-se uma menina pura e santa por causa do seu amor a Deus, por isso na glória reina com Cristo

sexta-feira, 3 de julho de 2009

São Tomé

Embora na nossa memória a presença de são Tomé faça sempre pensar em incredulidade e nos lembre daqueles que "precisam ver para crer", sua importância não se resume a permitir a inclusão na Bíblia da dúvida humana. Ela nos remete, também, a outras fraquezas naturais do ser humano, como a aflição e a necessidade de clareza e pé no chão. Mas, e principalmente, mostra a aceitação dessas fraquezas por Deus e seu Filho no projeto de sua vinda para nossa salvação. São três as grandes passagens do apóstolo Tomé no livro sagrado. A primeira é quando Jesus é chamado para voltar à Judéia e acudir Lázaro. Seu grupo tenta impedir que se arrisque, pois havia ameaças dos inimigos e Jesus poderia ser apedrejado. Mas ele disse que iria assim mesmo e, aflito, Tomé intima os demais: "Então vamos também e morramos com ele!" Na segunda passagem, demonstra melancolia e incerteza. Jesus reuniu os discípulos no cenáculo e os avisou de que era chegada a hora do cumprimento das determinações de seu Pai. Falou com eles em tom de despedida, conclamando-os a segui-lo: "Para onde eu vou vocês sabem. E também sabem o caminho". Tomé queria mais detalhes, talvez até tentando convencer Jesus a evitar o sacrifício: "Se não sabemos para onde vais, como poderemos conhecer o caminho?". A resposta de Jesus passou para a história: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim". E a terceira e definitiva passagem foi a que mais marcou a trajetória do apóstolo. Foi justamente quando todos lhe contaram que o Cristo havia ressuscitado, pois ele era o único que não estava presente ao evento. Tomé disse que só acreditaria se visse nas mãos do Cristo o lugar dos cravos e tocasse-lhe o peito dilacerado. A dúvida em pessoa, como se vê. Mas ele pôde comprovar tanto quanto quis, pois Jesus lhe apareceu e disse: "Põe o teu dedo aqui e vê minhas mãos!... Não sejas incrédulo, acredita!" Dessa forma, sua incredulidade tornou-se apenas mais uma prova dos fatos que mudaram a história da humanidade. O apóstolo Tomé ou Tomás, como também é chamado, tinha o apelido de Dídimo, que quer dizer "gêmeo e natural da Galiléia". Era pescador quando Jesus o encontrou e o admitiu entre seus discípulos. Após a crucificação e a ressurreição, pregou entre os medos e os partas, povos que habitavam a Pérsia. Há também indícios de que tenha levado o Evangelho à Índia, segundo as pistas encontradas por são Francisco Xavier no século XVI. Morreu martirizado com uma lança, segundo a antiga tradição cristã. Sua festa é comemorada em 3 de julho.